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15 de set. de 2009

::: Camilla- Capítulo Dois



Camilla- Capítulo Dois


(Sete meses atrás)
Maio. Um sutil outono emergia ainda tímido no ar. Aquele era um dia diferente dos outros. Não aparentemente... As ruas estavam repletas das mesmas pessoas, correndo de um lado para o outro. As lojas eram as mesmas, o tempo era o mesmo, as luzes e a calçada também. Mas abstratamente nada se encaixava, nada estava em seu lugar... Camilla no meio de tudo aquilo, andando a passos largos como sempre fazia, tentava se livrar daquela tormenta. Ela sentia-se sozinha, apesar de cercada pela multidão. Seu coração pulsava rápido, criando uma trilha sonora para o momento em batidos fortes e ritmados. Era tão estranha aquela sensação, como se a qualquer momento tudo pudesse explodir. Pensando bem, essa sensação era uma constante na vida de muitas pessoas. Muitos se questionavam sobre essa mistura de realidades vividas pela vida de outrem. Assumimos papeis diferentes em cada situação e acabamos por colecionar diferentes mascaras a serem utilizadas para com os mais propícios ilusionistas. Camilla possuía diversas dessas mascaras, porem todas eram absolutamente transparentes. E ela já conseguira ocultar-se ate de si mesma, sem utilizar nenhum artifício. Camilla continuava a andar e cada vez mais uma pressão interna tomava conta de seu corpo. Uma ansiedade repentina e uma vontade de fugir de tudo aquilo lhe tomou. Parou de repente analisando sua própria sorte. Estava ali, viva em meio a um dia comum. Grande coisa. Queria algo novo, queria saber por que o dia estava tão disforme e porque ela não estava bem...
Voltou sua concentração e parou de repente para analisar os detalhes a sua volta. Alguma coisa tinha que acontecer a qualquer momento. Pensou consigo que era mais uma cisma inútil e prosseguiu ainda atenta ao seu redor. Foi para a casa direto, esperando que tudo aquilo parasse quando chegasse.
Deitada em sua cama, se pegou pensando em sua infância. As memórias serviam de refugio... Surgiam lembranças avulsas de cores mais intensas, sons, aromas. Recordou-se do seu medo por chuva e do quanto gostava do cheiro de terra molhada após a mesma. Desde pequena aprendera a assumir sua identidade. Sua mãe, nesse aspecto, influenciou muito, incentivando uma certa criação individual. Sentia uma grande admiração por ela, recordando com afeição tudo que viveram juntas ate ali. Inúmeras perdas, separações haviam transtornado a vida de Camilla. A começar pela morte de seu avô materno, seu porto seguro, ainda quando era muito jovem e da separação nem um pouco harmoniosa de seus pais. Seu pai era aquela figura sólida e previsível porém sempre pronto a acalentar os desejos da filha. Camilla sempre possuirá muitos desejos, a maioria inalcançável. Desejava tudo que era proibido e impossível. Possuía um fetiche por coisas que ela nunca poderia obter. Fragmentos soltos preenchiam os pensamentos da garota e absorta em suas viagens, adormeceu.
Passado algum tempo, iniciava-se um confuso sonho... Camilla encontrava-se na casa de uma amiga antiga, e nela havia diferentes pessoas que não possuíam nenhuma ligação entre si. A primeira pessoa que reconhecera era seu ex namorado. Ele estava com o mesmo corte de cabelo e o mesmo sorriso de quando se beijaram pela primeira vez. Por um momento ficou receosa, mas logo ele se transfigurou em outras pessoas nunca antes vistas por Camilla. Num mesmo instante o sonho já mudara e ela estava andando sozinha por uma rua estreita e escura. Tinha a horrível sensação de estar sendo seguida e começou a andar mais rápido. Sua respiração ofegava e seu coração disparava. Percebeu um vulto se aproximando e tentou fugir, mas não conseguiu se mover do lugar onde se encontrava. Estava desesperada com a aproximação do vulto. Foi quando num grito de pavor Camilla visualizou o que lhe causara tanto pavor e ficara confusa com aquilo. Parada diante de si encontrava-se ela mesma olhando com desdém para sua própria imagem. Acordou em um sobressalto coma roupa úmida e tentou controlar sua ansiedade. Estava inquieta e apavorada por se assustar consigo mesma. Camilla era um mistério ate pra ela... Ela mal se conhecia. Acalmou-se um pouco e olhou para o relógio. Lembrou-se que havia combinado com algumas amigas de ir a um show de uma banda nova de um conhecido delas em uma pequena boate da cidade. Rapidamente tomou banho e trocou de roupa. Dessa vez resolvera não utilizar de seus audaciosos saltos, pois não combinavam com o local. Colocara uma camiseta, jeans e all star, sua roupa mais básica e preferida. Encontrara com suas amigas perto do local e como já passava de meia noite entraram logo no recinto.
A boate era mais um café antigo, que reunia vários discos de vinil na parede e possuía uma decoração anos 70. Não estava muito cheia, por se tratar de uma quinta-feira, mas o charme do local fez Camilla esquecer seu estranho dia. O show já havia começado e elas caminharam animadas para próximo ao palco. Junto com Camilla encontravam-se suas três amigas que ela considerava como essenciais. Elas sempre se deram muito bem e eram muito unidas para quase tudo que faziam. Camilla começou a reparar nas musicas que a banda tocava, naquele momento tocava uma conhecida dos Beatles que de cara a fez gostar. Enquanto curtia a musica, duas de suas amigas haviam ido comprar bebidas. Vodka era uma de suas preferidas e as pedira para comprar duas doses com gelo. Mas os poucos Camilla foi sendo tomada por aquela estranha sensação que tivera mais cedo. Desejou que aquilo fosse coisa de sua cabeça e que iria passar logo. Mas não, ela começou a ficar sem lugar... Alguma coisa iria acontecer. Começou a olhar para os lados desesperada, seu peito doía de ansiedade. Dessa vez viera muito mais forte que antes. Ela queria sair daquele lugar imediatamente. Camilla de repente olhou para frente! Foi quando tudo aconteceu muito rápido...
(Continua...)
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Até o proximo capítulo...
Carpe Diem

..:gUh:..

14 de set. de 2009

::: Camilla- Capitulo Um



Camilla- Capitulo Um


Sentada em um banheiro publico de rodoviária, com papéis borrados de maquiagem ao seu lado, encontrava-se Camilla. Seus 18 anos acabados de se completar traziam a tona uma mescla de sentidos e vontades. Lágrimas emergiam como uma forma de protesto a tudo aquilo. O mundo inaugurado por Camilla era algo nunca antes visto ou citado por alguém. Ela conseguira transpadecer uma visão além do normal e percebia tudo como uma forma detalhada e complexa. O que até ali supostamente não era possível existir, ela conseguia sentir e demonstrar. Porem ela nunca se designou como “especial”, ou melhor. Era simplesmente Camilla... Sua única definição.
Sempre fora notada, com uma beleza imensuravelmente exótica e instigadora. Seus delicados traços entravam em contraste com seus reluzentes cabelos negros, cortados em um chanel desfiado. Seus olhos num tom verde acinzentado possuíam algo apelativo. Eles imploravam e emergiam perante sua face oculta. Eram como gritos que suplicavam por serem em si tão puros e verdadeiros, que chegavam a deixá-la nua quando se expressavam. Esse era seu ponto fraco. Qualquer um que tivesse realmente malicia não se intimidava com a personagem tão profunda e secreta. Porem era de se notar que seu ar misterioso e doce era insubstituível. Apesar de sua pouca idade, Camilla possuía todas características físicas de uma mulher madura. Involuntariamente era uma forte sedutora natural. Tudo nela despertava a um grau de estimulação incrível. Seu jeito ingênuo e misterioso, seu corpo desenvolvido, seus gostos e seu perfume doce e viciante. Alguns perdidos em suas vontades diziam que a garota era pior que a droga mais forte existente.
Apaixonada por Rock, chocolate e paixões proibidas criava-se uma pessoa comum aos olhos leigos. Fuga de consciência, choque de sentidos, explosão de sentimentos. Camilla era mesmo uma mescla de todas as poesias e canções, inclusive as mais impróprias... Em meio ao peso irreal de seus questionamentos, tentava se manter consciente entre sua vontade de liberdade e sua necessidade de auto controle da mesma. Ate ali foram quebrados todos os modelos prontos de uma garota perfeita. Todos os estereótipos idiotas de uma sociedade alienada e pronta não serviram para nada, alem de afetar seus animais mais frágeis. Essencialmente corrompida, abstrata e romântica, a menina mulher se encontrava em permanente conflito de egos.
Camilla não era apenas uma simples medíocre querendo aparecer de revoltada ou mesmo reinventando sua historinha banal e cheia de clichês. Não era mais uma adolescente sem opinião corta pulsos, drogada e prostituída. Era simplesmente Camilla. Única. Com seus sentimentos deturpados.
E o que a levara até ali era sua vontade maior de fuga, de poder sentir realmente que ela era ela. De se permitir se sentir sem oscilações externas. Se apaixonar-se é perder-se ela se encontrara totalmente sem rumos. Os ventos a guiaram ate ali. Camilla, Camilla...
Nossa historia inicia-se a sete meses atrás...
(Continua...)

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Espero que gostem
Obrigado a todos que estavam esperando e me motivando pra hoje...
Camilla é um pouco de vocês todos...
Aguardem os proximos Capitulos...
Carpe Diem
..:gUh:..

11 de set. de 2009

::: Camilla... Aguardem: 14/09...





"Há mais mistérios entre o Céu e a Terra do que sonha a nossa vã filosofia..."
(William Shakespeare)


Estréia nessa Segunda 14/09
às 23:30 horas...


" - É o momento certo... - disse Camilla a sí -
Apesar de sempre ser levada pelos ventos da vontade, ela bem sabia que fraquejara tantas vezes e que agora tudo era irreversível. Fuga de consciência, choque de sentidos, explosão de sentimentos. Camilla era mesmo uma mescla de todas as poesias e canções, inclusive as mais impróprias..."


"Tente descobrir um pouco de voce mesmo....
Tente quebrar seus segredos singulares...
Tente aprofundar-se no doce e secreto ar de Camilla."


Carpe Diem
Até segunda...

..:Camilla:..





3 de set. de 2009

::: Camilla...



Em breve... a Primeira Microblogserie escrita por mim... Camilla. =]

Camilla:
Latim: Jovem criada.
Emocional: Capacidade para penetrar na alma dos seres. Pensamento fecundo e criador.

Camila Camila
CAZUZA

Depois da última noite de festa,
Chorando e esperando, amanhecer, amanhecer...
As coisas aconteciam,
Sem explicação, com alguma explicação...
Depois da última noite de chuva,
Chorando e esperando, amanhecer, amanhecer...
As vezes peço a ele, que vá embora ahh,
Que vá embora ahh...
Ohhh!
Camila ahh, Camila, Camila...
E eu que tenho medo até de suas mãos,
Mas o ódio cega e você não percebe,
Mas o ódio cega...
E eu que tenho medo até do seu olhar,
Mas o ódio cega e você não percebe.
Mas o ódio cega...
A ausência do silêncio daquelas tardes,
Daquelas tardes...
Da vergonha do espelho, naquelas marcas,
Daquelas matas...
Havia algo de insano, naqueles olhos,
Olhos insanos...
Os olhos que passavam o dia, a me vigiar,
A me vigiar, ohhh...
Camila ahh, Camila, Camila...
Camila ahh ohh, Camila, Camila...
E eu que tinha apenas 17 anos,
Baixava minha cabeça pra tudo,
Era assim que as coisas aconteciam,
Era assim que eu via tudo acontecer.
E eu que tinha apenas 17 anos,
Baixava minha cabeça pra tudo,
Era assim que as coisas aconteciam,
E era assim que eu via tudo acontecer.
Camila ahh ohh, Camila...
Camila ahh ohh, Camila, Camila...
Camila ahh ohh, Camila, Camila...
Ohhhhhhh...

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Aguardem...
Carpe Diem ^^

..:gUh:..

27 de ago. de 2009

::: In My Life - The Beatles...

In My Life - The Beatles -


There are places i'll remember
All my life though some have changed
Some forever not for better
Some have gone and some remain
All these places have their moments
With lovers and friends i still can recall
Some are dead and some are living
In my life i've loved them all

But of all these friends and lovers
There is no one compares with you
And these memories lose their meaning
When i think of love as something new
Though i know i'll never lose affection
For people and things that went before
I know i'll often stop and think about them
In my life i love you more

Though i know i'll never lose affection
For people and things that went before
I know i'll often stop and think about them
In my life i love you more
In my life i love you more



Em minha vida (Tradução)

Há lugares dos quais vou me lembrar
por toda a minha vida, embora alguns tenham mudado
Alguns para sempre, e não para melhor
Alguns se foram e outros permanecem

Todos esses lugares tiveram seus momentos
Com amores e amigos, dos quais ainda posso me lembrar
Alguns estão mortos e outros estão vivendo
Em minha vida, já amei todos eles

Mas de todos esses amigos e amores
Não há ninguém que se compare a você
E essas memórias perdem o sentido
Quando eu penso em amor como uma coisa nova

Embora eu saiba que eu nunca vou perder o afeto
por pessoas e coisas que vieram antes,
Eu sei que com freqüência eu vou parar e pensar nelas
Em minha vida, eu amo mais a você

Embora eu saiba que eu nunca vou perder o afeto
por pessoas e coisas que vieram antes,
Eu sei que com freqüência eu vou parar e pensar nelas
Em minha vida, eu amo mais a você
Em minha vida...
Eu amo mais a você
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Você é "O Fabuloso Destino de Amelie Poulain" de Jean Pierre Jeunet. Você é engraçado(a), original. Uma pessoa leve e maravilhosa de se conviver.
Faça você também Que bom filme é você? Uma criação deO Mundo Insano da Abyssinia



Teste: Que bom filme é você?

Amooooooo Amélie Poulain.. perfeito =]

Carpe Diem

..:gUh:..