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29 de dez. de 2010

Retrô


Esse ano teve suas vírgulas. Tive momentos muito bons e outros nem tanto, mas os tive e isso que me interessa. Comecei o ano como sempre, odeio o verão.. Ainda mais quando ele distancia pessoas próximas da gente. Mas logo se iniciou o outono e com ele uma carga grande de trabalhos na faculdade, documentário a se realizar expectativas do novo semestre... Iniciei em uma assessoria de comunicação que me proporcionou aprendizado diferente e também convivências ínfimas com diversas situações.

Descobri que não sou tão forte assim, mesmo querendo segurar todos no colo, me deixei de lado e precisava de uma atenção especial.

Tive perdas nesse ano, mas que foram necessárias... Fortalecem-nos e é preciso abrir mao para um bem maior... Mas doeu e dói. Algo tão nosso se destrói e torna apenas fragmentos de lembranças. Deixa pra lá. Perdi-me em vários sentidos, mesmo sabendo que nunca me encontrei.

De fato iniciou o inverno, veio férias de julho e a campanha eleitoral 2010 que me consumiu totalmente, principalmente com a volta do próximo semestre letivo. Mas com uma compania agradável a gente inventa situações de conforto e a criatividade se expande...

Primavera! Tive minha festa de 21 anos que ficou do jeito que queria e que tinha pessoas que eu gostava realmente, graças a ajuda daqueles que sempre estão conosco. E é claro o teatro, minha paixão que cresce a cada dia... circulando em cada veia minha.

Mais uma vez tentei deturpar meus sentidos e ocultar meus sentimentos. Não era justo comigo e resolvi expor tudo que se via claramente com os olhos do coração.

Agradeço às pessoas que tenho ao meu redor, todas. Vivo por vocês. Nesse reino de princesas, bebes, pequenos príncipes, panelinhas, laços de família e arte. Reinvento todos os dias minha historia. E o final? Ah esse eu não quero saber... Que venha mais um capitulo!

Bem vindo 2011! Ao lado de todos vocês...

24 de dez. de 2010

Feliz Natal!


9 de dez. de 2010

Nosso Altar Particular



"... Jaz o nosso “de hoje em diante” e a historia passa a ser escrita “de cá para trás”, batemos a porta do amanhã na cara da felicidade, libertando da gaiola somente a araponga do passado, e em um vôo franco, apenas as recordações alcançarão nosso céu, somente lembranças transarão o nosso ardor

Um pouco morto...eu vivo. Por muito pouco... não levanto. Com tanto pranto... não tenho socorro. Sem o seu sopro... meu vento é o choro. De qualquer morro... desabo amargura. Na secura da saudade... atado me esqueço. De um grande amor...vencido despeço. Meu preço no agora...é uma nota rasgada. O afeto se lançou da escada...partiu nosso sonho ao meio..."

Caio Sóh

1 de dez. de 2010

::: Quem vai queimar?


Encaixotem os livres
Desinfectem os cantos
Estuprem as mulheres
Brutalizem os homens
Despedacem os fracos
Enfeitem a moda
Sodomizem as crianças
Escravizem os velhos
Fabriquem as armas
Destruam as casas
Façam render a guerra
Escolham os heróis

E queimem as bruxas
Deixa queimar...
E queimem as bruxas
Quem vai queimar?

Empurrem conselhos
Forneçam as drogas
Engulam a comida
Disfarcem bem a culpa
Protejam a igreja
Perdoem os pecados
Condenem os feitiços
Decidam quem vai morrer
Contaminem a escola
Violentem os virgens
Aprisionem os livros
Escrevam a história

E queimem as bruxas
Deixa queimar...
E queimem as bruxas
Quem vai queimar?

Quem ordena a execução
Não acende a fogueira
(Pai, rogai por nós)
Quem ordena a execução
Não acende a fogueira
(Pai, rogai por nós)
Quem ordena a execução
Não acende a fogueira
(Pai, rogai por nós)
Quem ordena a execução
Não acende a fogueira
(Pai, rogai por nós)

E queimem as bruxas
Deixa queimar...


Pitty


11 de nov. de 2010

La valse


...Non, rien de rien,
non, je ne regrette rien.
Car ma vie, car mes joies,
Pour aujourd'hui
ça commence avec toi...

Piaf

5 de nov. de 2010

::: Assincronia...


as.sin.cro.ni.a feminino


1. ausência de sincronia

2. qualidade do que está em desacordo.


Assincronia comigo. Abstração.


Imagens da artista plástica que foi minha professora de artes: Bya Medeiros

25 de out. de 2010

::: A Dança dos Erros...


A Dança dos erros

Estranho.

Era preferível bloquear qualquer tipo de pensamento nesse sentido. Era mais fácil. Questionar aquela situação doía. E ele sabia que não encontraria solução alguma. Mais era só se descuidar por alguns instantes que aquela força se apossava em seus pensamentos vagos. Estar em sintonia, em proximidade então, era um combate consigo ao vivo. Fingir não era mais preciso para ele, desenvolveu um jeito critico, sarcástico e irônico de ver as coisas. E a partir daí conseguia se expressar sem devaneios.

Ambos compartilhavam naquele espaço o mesmo segredo, em que sabiam do que se tratava e fingiam desconhecer o fato um para com o outro. Como já disse, é mais fácil assim. Aquilo incomodava, era bem sutil. Mas como sempre o bem maior tem um tom mais alto na melodia. Deixa pra lá. E ele enquanto tentava oprimir seu passado, ocultava seu presente com essa nova idéia. Que alas, vêm de tempos atrás, mas percorre agora outra veia em seu corpo. Faltava a entrega apesar das aparências. Um outro eu trabalhava nesse sentido, criando expectativas, mas não deixava o primeiro ter consciência total disso ainda. Ele aprendera assim, consigo mesmo, após varias doses de vodka. E no fim estava claro pra ele, mas o outro eu ainda não contara, queria poupá-lo um pouco, mas planejava abrir mão disso também. Sempre seria assim. E só.




8 de out. de 2010

::: Doubt...

But...
i love you.



..:guh:..

21 de set. de 2010

::: Salve!

16 de set. de 2010

::: Haaaaaaaaaaaaaaaaaa!

6 de set. de 2010

::: Count Your Last Blessings

SUM 41

Count Your Last Blessings

Last call for regret and defeat

To finish the bottle full of empty dreams

Punch-drunk headed straight out of line

Another excuse with no alibi

Hitchin on the road of decline

With no name streets and no vital signs

I pissed away the best of me and

No one can help me!

Misery's best friend

dead beat on a dead-end

A bag full of regrets and I'm coming clean

the self-elect resident rejects

A bad habbit

Don't forget it you better

Count your last blessings

i fell off the wagon

i'm chasing six feet

And now I'm running out of time

My hands are tied

And nailed to the cross

I'm looking for all the composure I lost

I'm petulant with a bad attitude

A poster-child vision of wasted youth

I dodged the book and found the key

I can't say the same for dignity

I pissed away the best of me and

No one can help me

Misery's best friend

dead beat on a dead-end

A bag full of regrets and I'm coming clean

the self-elect resident rejects

A bad habbit

Don't forget it you better

Count your last blessings

i fell off the wagon

i'm chasing six feet

And now I'm running out of time

now i'm My own enemy

I don't hear you now

Perfect tragedy

God bless us denial

[x2]

Misery's best friend

dead beat on a dead-end

A bag full of regrets and I'm coming clean

the self-elect resident rejects

A bad habbit

Don't forget it you better

Count your last blessings

i fell off the wagon

i'm chasing six feet

And now I'm running out of time

_________________________________

Tradução

Contar a sua última bênção

Última chamada para lamentar e derrotar

Para terminar a garrafa vazia cheia de sonhos

Embriagado de ponche fora de linha

Outra desculpa sem nenhum álibi

Amarração na estrada de declínio

Com ruas sem nome e sem sinais vitais

Eu fico de saco cheio com o melhor de mim e

Ninguém pode me ajudar!

O melhor amigo da miséria

morto em um beco sem saída

Um saco cheio de lamentos e eu vou limpar

ao auto-eleger o residente rejeitado

Um mau habito

Não se esqueça que você é o melhor para

Contar a sua última bênção

Eu caiu fora do vagão

Estou sendo perseguido por seis patas

E agora estou a esgotar o tempo

Minhas mãos estão vinculados

E pregado à cruz

Estou à procura de toda a tranquilidade que perdi

Eu estou com uma má atitude insolênte

Uma visão do filho da juventude desperdiçada

Eu fujo com o livro e encontro a chave

Eu não posso dizer o mesmo para a dignidade

Eu fico de saco cheio com o melhor de mim e

Ninguém pode me ajudar!

O melhor amigo da miséria

morto em um beco sem saída

Um saco cheio de lamentos e eu vou limpar

ao auto-eleger o residente rejeitado

Um mau habito

Não se esqueça que você é o melhor para

Contar a sua última bênção

Eu caiu fora do vagão

Estou sendo perseguido por seis patas

E agora estou a esgotar o tempo

[2x]Com o meu inimigo eu estou agora

Eu não posso ouvi-lo agora

Perfeita tragédia

Deus nos abençoe

O melhor amigo da miséria

morto em um beco sem saída

Um saco cheio de lamentos e eu vou limpar

ao auto-eleger o residente rejeitado

Um mau habito

Não se esqueça que você é o melhor para

Contar a sua última bênção

Eu caiu fora do vagão

Estou sendo perseguido por seis patas

E agora estou a esgotar o tempo


..:guh:..

27 de ago. de 2010

::: Para o amor Perdido - Fernanda Young

Nika Fadul


Postado originalmente um ano atrás...


" Fiquei triste. Num momento você estava aqui, no outro já não estava. Igual a um bicho de estimação que morre de repente e somem com o corpo.

Para onde foi tudo aquilo? Que tínhamos tão seguro. Tão certos de sua eternidade. Para onde foi, hein? Meu peito, depósito subitamente esvaziado, aperta-se no meio de tanto espaço.Tento identificar o instante, quando o que tínhamos se perdeu. Mas nem sei se o perdemos juntos ou se juntos já não estávamos. Me desespera saber que um amor, um dia desses tão grande, possa ter desaparecido com tanta facilidade.

Como já disse, estou triste; e isso me faz acreditar no poder das cartas. Não falo de tarô, mas destas, escritas e mandadas ou não mandadas. Cheias de questões e metáforas, que assim, misturadas cuidadosamente, num cafona português polido, soam mais sensatas.

Qual poder espero desta carta? Simples: que deixe registrado este meu estranho momento. Quando o que devia ser alívio revela-se angústia. E a cabeça não pára, vasculhando cantos vazios.Não gosto de perder as minhas coisas, você sabe. E hoje, cercada pela sua ausência, procuro o que procurar. Experimentando o desânimo da busca desiludida. Pois, se um amor como aquele acaba dessa maneira, vale a pena encontrar um outro? Será inteligente apostar tanto de novo?Aposto que você está pouco se lixando para isso tudo. Que seguiu sua vida tranqüilamente, como se nada de tão importante tivesse ocorrido. E está até achando graça desta minha carta, julgando-a patética e ridícula. Você, redundante como sempre.

Só há uma coisa certa a respeito disso: não desejo resposta sua. É, esta é uma daquelas cartas que não são para ser respondidas. Apenas lidas, relidas, depois picadas em pedacinhos. Sendo esse o destino mais nobre para as emoções abandonadas.

Queria apenas pedir um favor antes que você rasgue este resto do que tivemos. Se algum dia, tendo bebido demais, sei lá, você acabar pensando tolices parecidas com estas, escreva também uma carta. Mesmo sem jamais saber o que você irá dizer, sei que ela fará de mim menos ridícula. Neste amor e, por isso, em todo o resto. Pois adoraria que você fosse capaz de tanto - escrever uma carta é um ato de desmedida coragem. E eu ficaria, enfim, feliz comigo, por tê-lo amado.

Um homem assim, capaz de escrever bobagens amorosas.Então é isso - como sou insuportavelmente romântica, meu Deus. Termino aqui essa história, de minha parte, contando que estas palavras façam jus ao fim do amor que senti. E deixando este testamento de dor, onde me reconheço fraca e irremediável. Porque ainda gostaria de poder acreditar que você nadaria de volta para mim."

Fernanda Young


..:guh:..

19 de ago. de 2010

::: Vai...



"Mas lembrar-se com saudade é como se despedir de novo..."


..:guh:..

__________ Foto: Nika Fadul