A Dança dos erros
Estranho.
Era preferível bloquear qualquer tipo de pensamento nesse sentido. Era mais fácil. Questionar aquela situação doía. E ele sabia que não encontraria solução alguma. Mais era só se descuidar por alguns instantes que aquela força se apossava em seus pensamentos vagos. Estar em sintonia, em proximidade então, era um combate consigo ao vivo. Fingir não era mais preciso para ele, desenvolveu um jeito critico, sarcástico e irônico de ver as coisas. E a partir daí conseguia se expressar sem devaneios.
Ambos compartilhavam naquele espaço o mesmo segredo, em que sabiam do que se tratava e fingiam desconhecer o fato um para com o outro. Como já disse, é mais fácil assim. Aquilo incomodava, era bem sutil. Mas como sempre o bem maior tem um tom mais alto na melodia. Deixa pra lá. E ele enquanto tentava oprimir seu passado, ocultava seu presente com essa nova idéia. Que alas, vêm de tempos atrás, mas percorre agora outra veia em seu corpo. Faltava a entrega apesar das aparências. Um outro eu trabalhava nesse sentido, criando expectativas, mas não deixava o primeiro ter consciência total disso ainda. Ele aprendera assim, consigo mesmo, após varias doses de vodka. E no fim estava claro pra ele, mas o outro eu ainda não contara, queria poupá-lo um pouco, mas planejava abrir mão disso também. Sempre seria assim. E só.
3 ..:cOmEnTaRiOs:..:
Sentimental eu sou...
Ju e Guh tão enrascados!
A Ju tá aqui pra tudo, Guh!
BJu!
Oi Guh,
amei esse post
Bjos, Su
Também assim é a vida: uma sucessão de ruínas e glórias.
A dor transforma...e é preciso, aliás, é inevitável.
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